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((((* "O QUE VEM SEMPRE ESTEVE AQUI, A PAZ ESTA DENTRO DE TI E SO VOCE PODE TOCALA, SER A PAZ SHANTINILAYA, NADA EXTERNO LHE MOSTRARA O QUE TU ES. NADA MORRE POR QUE NADA NASCEU, NADA SE DESLOCA PORQUE NADA PODE SE DESLOCAR VOCE SEMPRE ESTEVE NO CENTRO, NUNCA SE MOVEU , O SILÊNCIO DO MENTAL PERMITE QUE VOCÊ OUÇA TODAS AS RESPOSTAS" *)))): "ESSÊNCIAIS" "COLETÃNEAS " "HIERARQUIA" "PROTOCÓLOS" "VÍDEOS" "SUPER UNIVERSOS" "A ORIGEM" "SÉRIES" .

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

NAZCAN – 23.11.2011

NAZCAN – 23.11.2011

toque_nazacan_231111

O seguinte texto é uma transcrição de uma das quatro intervenções ocorridas durante um encontro no dia 23 de novembro de 2011. Por conta de alguns detalhes relacionados ao aparelho de gravação do áudio o mesmo foi prejudicado nos primeiros 18 min de gravação, tornando difícil a compreensão do que foi dito, devido a isso a transcrição foi editada visando proporcionar uma leitura mais fluida e coerente.

Ofertamos estes textos como um impulso e uma forma de partilhar a Vibração e instruções trazidas pelas consciências que nos acompanharam durante algumas horas.


Intervenção 23-11-2011

Nazcan – Representando de uma das equipes Vegalianas.


Nazcan está cumprimentando todo mundo… Saudações!

Perguntas iniciais, descontraídas…

Pergunta: Já esteve aqui tão pertinho, Nazcan

Nazcan: Neste planeta não.

A equipe precisou tirar o ‘orientador’ por algumas horas…

Na verdade eu não vim com um propósito específico, porque parte do trabalho que eu tinha que fazer neste corpo, enquanto aqui dentro, já foi feito há algumas horas atrás, mas na verdade eu queria transmitir nossa gratidão pelo trabalho que vocês tem desempenhado aqui.

A gente pode dizer que a Equipe e o próprio Conclave estão muito contentes pelo rumo que as coisas estão tomando.

Eu imagino que o orientador tenha falado de como não se decide nada, mas todas as consciências estão sujeitas ao desenrolar dessa dança. Eu vou utilizar as palavras que estão neste cérebro.

Então não existe nada onisciente a não ser a própria consciência, porque a idéia de onisciência aqui é como caber tudo, como de um futuro que se fala aqui dentro, só que o futuro não existe e o presente vai se desenrolando a cada momento.

Então, eu acho que eu posso me atrever a dizer que mesmo a Mãe, mesmo a Mãe, está sujeita ao desenrolar deste Presente.

Era isto o que eu tinha pra falar. Agora vamos comungar.

Eu vou ficando por aqui. Vocês não se perturbem com a minha presença, quando o próximo da lista tiver que descer vocês vão saber, ele vai se apresentar… mas se tiverem perguntas a fazer, comentários, reclamações… este é o “sistema de atendimento ao cliente”…

Espaço de descontração e de ‘espera’…

Nazcan: Vocês percebem a importância deste momento? Não o fato de eu estar aqui mas disto poder acontecer; tanta luz na face desse planeta, o contato tão próximo com a realidade toda de vocês.

Nazcan: (…..) E logo mais o processo vai ser o inverso… Ao invés de alguém ter que vir aqui, vocês vão ter que ir pra lá.

Grupo: Que beleza!

….

Pergunta: Você comentou se a gente tinha noção da importância deste momento, do que está acontecendo na humanidade.

Nazcan: Exatamente. Inclusive do que está acontecendo aqui e agora… Você está tendo contato com um extraterrestre!

(Risos)

….

Pergunta: (…) essa espera que ainda tá acontecendo, mas está tudo pronto.

Nazcan: Digamos que os mecanismos vibratórios, eles estão todos, eles tem todo um significado (…) cada um tem um papel vibratoriamente para que esta passagem possa acontecer a contento, neste sentido está pronto. Mas todas as consciências são dependentes do presente, e é nesse sentido que eu falei que mesmo a Mãe está sujeita ao desenrolar da dança.

Nazcan: A morte já foi abolida, a morte foi abolida há muito tempo atrás. Então não estamos chamando ninguém para morrer, estamos chamando vocês a ascensionar, e isso implica na não quebra do fio de consciência.

A diferença toda está na vibração da consciência e aqui dentro a vibração da consciência é muito limitada; a palavra sacrifício descreve esse processo com muita propriedade porque é necessário um adensamento dessa vibração pra ficar aqui dentro, porque senão os corpos não resistiriam. Os corpos não são adaptados para receber uma consciência ilimitada.

E daí que para a realização dessa consciência unificada aqui dentro, no caso de consciências que estão fazendo esse caminho de encarnação, é necessário uma série de mudanças físicas, vibratórias, de comportamento inclusive, para que essa vibração da consciência possa ser recebida aqui dentro.

Então vamos colocar as coisas da seguinte maneira: eu falei do processo de Ascensão e não de morte, ou seja, a intenção não é que o corpo seja destruído e a consciência liberada. A intenção é que o corpo seja absorvido, e a consciência incluída novamente ao seu estado original.

Para aqueles que a gente chama ‘a equipe de solo’ ou os ancoradores é exatamente este trabalho: é propiciar que o corpo consiga fazer essas mudanças e que consiga acolher essa nova consciência aqui dentro… aqui dentro.

Ou seja, apesar do céu descer à Terra, a Terra tem que fazer algum esforço pra subir até o céu.

Essa é a palavra esforço estou usando porque é o tenho aqui dentro da mente, mas isso não implica num esforço, isso implica numa abertura, numa receptividade.

Então a consciência que se propôs a fazer este trabalho, que ‘assinou’ esse contrato (que não é bem um contrato), ela é chamada insistentemente a cumprir com a própria promessa, que é a de estar aqui num corpo e fazer este trabalho de se elevar, de elevar a vibração do próprio corpo, e isso se dá através do abandono, ou seja, esse ‘fazer’ não é bem um fazer humano, é um movimento da consciência.

É uma coisa muito simples, é permitir que a Luz trabalhe, apesar das ‘vassouradas’ que a gente leva aqui dentro.

(risos).

Pergunta: Este corpo se faz necessário para tua manifestação? Ou se faz isso por nós?

Nazcan: Este corpo físico? É para eu poder me comunicar com vocês.

Pergunta: Se tu não tem um corpo tu não tem comunicação, mas tu podes te manifestar?

Nazcan: Sim. É essa a questão. Por exemplo, dependendo do nível vibratório já atingido pela consciência aqui dentro ocupando um corpo, certas portas se abrem e certas funções da consciência se revelam, aí é muito fácil de uma consciência aqui dentro mesmo, ocupando um corpo dissociado, entrar em contato fisicamente com um Vegaliano, por exemplo, carbonado. Nós estamos entre vocês, só que as luzes aqui dentro estão apagadas e vocês não nos vêem. Mas se vocês acendem a própria luz, tá feito.

Comentários: Como é simples… Simples assim…

Nazcan: Mas não há muita interação. A gente mesmo não tem muito interesse em entrar em contato, porque a comunicação, mesmo aqui dentro, esta comunicação, ela é muito passível de erros, ela é muito passível de interpretações, porque eu estou aqui usando uma mente, e essa mente está aos frangalhos, e eu não sei muito bem o que fazer com esses frangalhos, mas aí eu estou emitindo um monte de baboseira aqui.

Pergunta: A finalidade não é a comunicação?

Nazcan: Não. A finalidade é a comunhão, é comungar. Quem está acontecendo aqui no nível, talvez vocês percebam ou não… perceber é irrelevante, o importante é que está acontecendo. Mas uma aproximação dessa tão intensa, vamos dizer assim, vai produzir marcas que vocês vão perceber daqui a alguns dias… pelo menos nós esperamos.

Pergunta: Há alguma orientação ou algo do tipo?

Nazcan: A orientação vai ser dada pelos próximos que vierem.

Pergunta: São todos da ‘equipe’?

Nazcan: Não, vocês irão ver algumas coisas interessantes aí.

(risos)

Digamos que retirar um orientador de dentro desta experiência exige certa barganha.

Pergunta: Se não houvesse isso pra ser feito e o orientador fosse retirado, o corpo ficaria…

Nazcan: Ficaria meio amebótico, como ele estava aqui, não sei se vocês chegaram a perceber o estado em que estava, não que esteja melhor agora. A boca está se mexendo ao menos. É porque pela maneira como ele está aqui dentro, que é através de uma fusão de consciência, ou seja, imaginem que seja um líquido misturado ao outro, então o processo de retirada, se dá através de uma separação desse líquido, de cada partícula desse líquido, que possui uma vibração específica, vai sendo retirada, é como fazer um carregamento ao contrário, descarregar a consciência que estava aqui dentro e aí se vê que o corpo vai ficando mais parado, parado…

Comentários: Mais está bem melhor, o corpo está se mexendo.

Ah está quase ficando preso.

Comentário: Esta matriz aqui foi muito bem feita…

Pergunta: Existe esta possibilidade de não retorno?

Nazcan: Não. Bom, nós estamos dependentes do Presente, como eu já falei, então a gente lida muito com cada possibilidade. A questão é que pela expansão da consciência, a maneira de estruturar estas possibilidades e de chegar a certas conclusões, é totalmente diferente do que a mente de vocês usam. A mente de vocês tem que fazer cálculos, passo a passo. A consciência ela sidera todos os cálculos de uma vez e chega a uma conclusão muito mais rápido. Mas é interessante.

Pergunta: O Asul estava comentando antes que ele estava tendo uma experiência de perceber bem claro a ilusão que é isso aqui…

Nazcan: Exato. Pela forma como ele está aqui dentro, isso é intrínseco nessa experiência dele, na questão dele nesse mundo. Ele vai sempre ver esse mundo como uma ilusão. Imagine que estar aqui implica nesse adensamento da vibração, implica você também fazer um sacrifício de certas potencialidades da consciência, então, certas potencialidades que a consciência expressa na Unidade, ela não pode se expressar aqui dentro, e ela pra estar aqui ela deve abrir mão disso, mesmo numa experiência como esta, de uma fusão de consciências, onde a consciência está livre aqui dentro, mas ela tem que se submeter até certo ponto às certas leis que regulam isso daqui. Então, a percepção dessa ilusão, estando cada vez mais forte, se dá pela própria dissolução das camadas dessa ilusão. A ilusão está ficando cada vez mais fraca, e a percepção da ilusão de quão é ilusório isso daqui vai ficando cada vez mais forte.

Quanto mais a própria ilusão de vocês vai ficando fraca, mais a percepção de vocês de quão ilusório é este mundo, esta vida que vocês vivem, vai ficando forte. A ilusão não é só uma palavra e um conceito bonito pra se falar disso daqui. Assim como o planeta foi encapsulado numa ilusão, cada consciência está encapsulada numa ilusão própria, e mantém essa ilusão. Existem pontos ali que são os alicerces da ilusão individual, e esses alicerces é que estão sendo quebrados.

Só que a quebra desses alicerces passa pela aceitação da consciência de quebra desses alicerces. É um trabalho que cada consciência deve fazer. Ou seja, a confederação ela lida a nível coletivo, ela lida a nível planetário e solar e quando ela chega para lidar a nível individual, isso depende da aceitação da consciência. Agora essa aceitação não é uma permissão do ego, desse personagem criado pra se viver aqui dentro, mas da própria consciência. Mas ainda assim, a consciência ocupando uma alma aqui dentro, ela possui uma quantidade menor ou maior, e vai variar isso de consciência para consciência, uma atração pela experiência. Vejam que isso não está mais a nível do ego; está no nível da consciência dentro de sua experiência.

Enquanto a consciência possui uma atração muito forte pela experiência, ela se mantém presa a esta experiência e ela faz de tudo pra manter esta experiência porque é a única coisa que ela conhece e que o que ela acredita ser, é o próprio personagem que ela interpreta. Então permitir que esse personagem definhe e morra, é o trabalho da Ascensão. Agora, isso não se dá através de fazeres e aconteceres, mas através do abandono. Agora, o abandono está sendo muito deturpado aqui dentro. O que é que vocês definem por abandono?

Respostas: Rejeição… Abandonado é rejeitado… Entrega…

Nazcan: Ok, e nesse ponto em que a consciência de vocês está agora, com as ferramentas que vocês já tem e que vocês já utilizam, o que vocês entendem por abandono?

Respostas: Entrega… Confiança… Fé em si… Aceitar o desconhecido…

Nazcan: Ok, e até que ponto isso é colocado em prática no dia-a-dia?

Respostas: Em alguns momentos é fácil e outros não… Eu tenho vivido em muitos momentos…

Nazcan: Então vamos determinar algumas coisas. Você falou que às vezes é mais fácil e às vezes é mais difícil. Ao invés de tentar lidar com a situação mais fácil ou mais difícil, percebam o porquê que vocês julgam uma situação como mais fácil ou mais difícil. Por que uma determinada situação é mais fácil ou mais difícil?

Respostas: Quando o ego se impõe mais… Pelos sistemas de crenças, mesmo individual e o coletivo que é muito forte, que nos leva de roldão, por adiante, mesmo tu não querendo fazer parte daquilo…

Nazcan: Pra você que falou que às vezes é mais fácil ou mais difícil. O que determina uma situação mais fácil ou mais difícil pra você?

Resposta: Essa própria entrega… as situações que a vida se coloca na tua frente e aí tu aceitas tal qual ela se apresenta, e em alguns momentos como ela se apresenta, aí há uma não aceitação, e no mesmo momento tu já cai em si e é aquilo ali, sem resistência, e vejo isso acontecer muito rápido, situações que antes era assim e hoje eu já vejo de modo diferente.

Nazcan: Ok, então em vez de perceber e focar a atenção na situação que se acha mais difícil ou não, veja porque que aquela situação que se apresenta, ela é mais difícil de ser abandonada, de praticar o abandono e se colocar em abandono naquela situação. Vamos ver exemplos, vamos pelas parábolas.

Pergunta: Eu vou usar um exemplo pessoal… eu tenho ficado muito nervoso com a minha filha quando ela fica muito agitada, com o choro, talvez trauma infância, coisa da minha irmã que chorava muito, então choro é uma coisa que pega forte em mim, e no caso de tentar entender, pode ser coisas de vidas passadas que estão aflorando devido aquele fato, então acho que aí não entra nenhum entendimento daquilo…

Nazcan: Vamos fazer uma experiência… sua filha está aqui dentro chorando, aos berros; é isso que lhe causa a dificuldade de entrar em abandono naquele momento?

Resposta: Sim.

Nazcan: Sim. A vizinha tem um filho que está chorando do outro lado. Isso te impede de ficar em abandono naquele momento?

Resposta: Não tanto.

Nazcan: Não tanto… por que? Porque esta é tua filha e aquela não é. Então você vê que não é o choro da sua filha que lhe incomoda, mas o fato dela ser sua filha. E aí o que você tem que abandonar? O choro da sua filha ou a sua filha?

(… silêncio…)

Nazcan: Nenhum dos dois

(risos)

Nazcan: Você tem que abandonar sua imagem de pai, porque enquanto você acredita que você é o pai e que é responsável pelo choro da sua filha, aquilo vai lhe impedir de praticar o abandono naquele momento. Por isso que eu falei pra não colocar a atenção na situação, mas sim no por que aquela situação se apresenta com mais dificuldade do que outras. E a razão e a mente sempre vão mentir. Se vocês mantiverem um estado de neutralidade vocês vão ver exatamente onde está o nó amarrado. A mente vai dizer: “ah não, é o choro dela que me incomoda”, mas o choro da filha da vizinha não me incomoda; então não pode ser o choro.

Pergunta: O que eu deduzia é que o fato da filha chorando exige um envolvimento grande, ou seja, estar em função…

Nazcan: E quem disse que você tem que estar em função? É quem fala a verdade que diz isso? Então, isso vai ser uma verdade ou vai ser uma mentira? Você pode fazer qualquer coisa sem se envolver com aquilo. Essa é a questão; ao invés de você ir como pai, vá como consciência; ao invés de lidar com a filha, lide com a consciência, ou seja, se distancie dos personagens. Vocês vão ver que o ponto de dificuldade está sempre aí, está na crença de vocês em relação ao papel que vocês assumem aqui dentro. Ou seja, situação nenhuma aqui é difícil para se praticar o abandono; o que realmente é difícil, o que se apresenta como difícil aqui, é a identificação com aquele personagem específico. Você, por exemplo, não assume só um personagem aqui dentro, o de pai é um deles; e o de pai seja, talvez, o que seja mais difícil de praticar o abandono naquele momento; então abandone o personagem; não é sair correndo e deixando sua filha chorando naquele momento, por favor, né?…

Comentários: É o apego que temos… Tudo é o apego e o ego da gente.

Nazcan: E vocês percebem que o apego não é a coisa em si, entende? O apego é a função desempenhada. A mente de novo vai dizer: “não, é porque eu amo muito a minha filha, eu sou muito apegado à minha filha”. Você não é apegado a sua filha; você é apegado à sua crença, ao seu personagem que realmente lida com a filha. Qual o personagem que lida com a filha? É o personagem de pai.

Pergunta: Eu não vejo tanto este apego em relação ela, mas vejo o apego a este personagem, que é o pai, que tem que cumprir, que tem compromisso, que tem responsabilidade, cobrança com determinadas atitudes, a identificação com este papel…

Nazcan: E aí a gente entra naquilo que chocou muita gente aqui dentro quando alguns porta-vozes começaram a falar: vocês querem manter o personagem? Você quer continuar sendo o pai? Vocês não precisam agir como pai. Eu posso garantir a vocês que o bem-estar das criaturas que estão sob a responsabilidade de vocês aqui dentro, não vai ser interferido em nada se vocês largarem o personagem e começarem a agir como consciências. Aí isso é um grande abandono. E na verdade isso é a verdadeira fé. Porque aí vocês não tem que ser mais nada. A atração pela experiência exige uma sensação de importância, exige se sentir insubstituível, aqui dentro. Vou dizer pra vocês. Personagem nenhum aqui é insubstituível. Quem não tiver um pai, tem um orfanato e se não tiver um orfanato, tem a rua, e a rua é muitas vezes muito mais carinhosa do que um lar. Podem acreditar. Não é a toa que alguns chamaram isso aqui de ‘show de horrores’.

Pergunta: Eu não me dei conta que um dos filhos que moram comigo eu até agora não tinha dado a chave da casa pra ele. Porque que eu não dei a chave pra ele? Nem sei por que eu não dei a chave pra ele, porque ele sempre ‘apronta’ e se acontecer alguma coisa a minha chave tá na rua. E agora eu concluí: e daí? E se a minha chave tá aí? Qual é o problema? Então eu me vejo apegada à casa, à chave, à situação, e eu fico naquela de ter horário pra ir e pra voltar, então hoje eu dei a chave, porque eu me dei conta que eu estava me prendendo nisso – ‘caiu a ficha’, e estão sendo muito rápidas essas ‘caídas de ficha’, não só pra mim, mas pra todos, não é? E até eu não sei explicar a história da minha chave, mas nestes dias eu cheguei a conclusão de não por que não dar, vou dar, e vai acontecer o que tiver de acontecer.

Pergunta: A Ascensão tem que passar por este abandono?

Nazcan: Sim.

Pergunta: Por que ele não tem que abandonar todos os personagens?

Nazcan: O único, né? (São várias facetas). Aqui o apego não está na casa, não está na chave, mas no personagem que se acha dono da casa e responsável pelo bem-estar da casa. Então vamos começar a mudar o discurso, não é? Vamos tirar a culpa das crenças, vamos tirar a culpa da matriz, que foi bem feita, vamos tirar a culpa de tudo isso, porque enquanto vocês acreditam que isso é empecilho, vocês continuam no mesmo ponto, tá bom, no mesmo ponto não dá pra ficar, não é? Porque aqui ó, vamos dizer assim, pra cada ser humano tem vinte mil consciências com tridentes em brasa espetando vocês pelas costas, então vocês vão ter que andar querendo ou não. Quando vocês forem dando dois passos ao invés de um só, pode ser que vocês poupem pelo menos metade das espetadas que vocês vão levar (risos).

Comentários: É bem sutil… Adorei…

Nazcan: Então vocês percebem como a mente é capciosa, né? A mente se mantém exatamente assim, jogando sempre a culpa, a razão, no exterior. Só que, e se eu disser pra vocês que toda a realidade vive dentro de vocês? Quando o orientador falou que isto aqui é uma ilusão e que tudo isso é uma projeção da cabeça de vocês, ele não estava mentindo, não totalmente, pelo menos. Já que o rapaz aqui falou que aqui dentro não tem verdade. Então o culpado foi o fulano que falou, o culpado foi aquilo que fez, foi não sei quem que fez, foram os arcontes que fecharam, foi o demônio que criou o pecado. Quem mantém vocês aqui dentro são vocês, porque tudo aquilo que foi criado pra manter vocês aqui dentro, está sendo desfeito, então ninguém vai poder culpar os responsáveis por este trabalho de dissolução, vocês se mantém aí se vocês quiserem.

Comentário: Mas a gente foi tão acostumado a botar a culpa nos outros…

Comentário: Mas a gente não pode assumir isso como culpa…

Nazcan: Exatamente, não a culpa. Aceitem apenas que vocês vivem aquilo que vocês desejam. Assumam de uma vez por todas que vocês é que são os mestres de sua própria realidade, e que tudo o que acontece ao redor de vocês, acontece, de fato, em primeiro lugar, pela vibração que vocês emitem, pelo personagem que vocês desejam interpretar. Vamos pegar um exemplo do pai. Ele tem uma filha por quê? Porque obrigaram ele a se deitar com uma mulher e conceber uma criança? Porque a matriz foi feita pra prender, então ter uma filha seria uma forma de aprisionar a consciência? Hum, enfim, portanto…

Pergunta: Mas ele tem no script de que algum momento ele seria pai?

Nazcan: Pois é, quem que mantém este script?

Pergunta: Não é a própria matriz?

Nazcan: E quem é a matriz?

Pergunta: Mas a matriz não é um conjunto?

Nazcan: A matriz está dentro de vocês. Você é a matriz. Ele só tem uma filha porque ele decidiu interpretar o personagem de um pai. O fato de conceber uma criança (olha para a natureza aqui dentro deste planeta, tá?) não faz ninguém pai ou mãe. Vocês acham que depois que um bezerro nasce, a vaquinha se apossa daquela cria e diz: esse é meu filho e eu sou a mãe dele e ele deve respeito a mim pelos restos de seus dias?

Comentário: Acontece com o ser humano…

Nazcan: Porque o ser humano decide assumir o papel de pai. Então, se estava no script (alguém virá tratar com vocês a respeito disso, a respeito de script) que tinha que ter um filho, bom, não estava no script que devia ter um filho, estava no script que uma criança devia nascer, isso é bem diferente, e pelas leis daqui de dentro, para uma criança nascer precisa de duas polaridades físicas pra gerar uma criança. Mas eu acho que ninguém falou de pai e de mãe aí dentro, não. Pai e mãe foi uma criação daqui de dentro, foi criação da cabeça de cada um, que achou que porque concebeu, é pai e mãe. Aí de novo, isso pode parecer muito radical, mas não é não, não se assustem não, não é botar uma criança no mundo e deixa-la ao léu, é só não ser pai e nem ser mãe.

Só assim. Aquilo que o script determina, alimentar, dar condições para que o corpo se desenvolva, e isso não vai depender totalmente de vocês, enfim, mas vocês não precisam carregar todo esse peso de ter a responsabilidade de outra consciência nas costas de vocês. E no final das contas a responsabilidade de cada ser está no próprio ser. Não está em ninguém mais. Aquela consciência que desceu sabe muito bem como se cuidar, senão não teria descido. Desde que você acredita nessa história de script, aquela consciência tem um script, e não vai ser você que irá alterar o script.

Pergunta: Então a questão é como viver esse script?

Nazcan: É como se posicionar, pode-se dizer dessa forma. É acreditar ou não nos papeis que o script lhe apresenta.

Pergunta: Mas no caso pra mim não se deu de uma vez só, foi descendo aos poucos, foi pingando, a gente vê em alguns momentos como personagem e outras vezes tu te vê fora do personagem… Eu estou conseguindo agora, perceber alguma coisa disso… Eu não percebia nada, eu só brincava dentro do jogo… Mas isso não se dá assim, bem que eu gostaria que se desse, mas agora é mais regularmente consigo perceber, estou vendo que é o personagem a atuar ali, eu estou conseguindo muitas vezes não me envolver naquilo, mas muitas vezes eu sou levado de roldão…

Nazcan: É, é porque tem um script, não é? Mas vejam que isso daqui não é uma cobrança, tá? De vocês colocarem as coisas num ponto ou noutro, a gente só está colocando as coisas bem claras, colocando os ‘pingos nos is’ como se diz aqui dentro. Porque no final das contas o destino de vocês está na mão de vocês, e quando eu falo de vocês não estou falando dos personagens aqui dentro, tá? Eu estou falando pras consciências, e é essa consciência no final que vai ter que decidir pra que lado que ela quer pender.

Pergunta: Você falando das consciências lembrei algo que ia falar antes e esqueci. Nesse momento aqui a gente vê toda essa movimentação acontecendo aqui por parte dos véus, esse momento em que os véus estão mais frágeis, mais finos, as consciências em si elas estão muito mais conscientes disso ou não? Isso não depende do ego, dessa identificação ainda…

Nazcan: Ou seja, a lucidez ela está aberta pra quem quiser, mas ninguém pode obrigar uma consciência a estar lúcida. Ninguém pode obrigar ninguém dar dois passinhos ao invés de um. Ou seja, todas as consciências serão liberadas da matriz, mas a atração pela experiência, isso não está na mão de ninguém, está na mão da própria consciência.

Pergunta: Então se é pra partilhar a experiência em outro momento em outro caso, vamos partilhar?

Comentário: Dissociada não…

Comentário: Unificada, agora, mas vai continuar…

Comentário: De acordo com a identificação dela ou não, ela vai pra 3ª unificada, ela vai desenvolvendo isso…

Comentário: A 3ª unificada é o nosso momento aqui só que com contato.

Nazcan: “A Casa de Meu Pai tem muitas moradas”. Então a 3ª dimensão ela tantas moradas quantos níveis de consciência. Vocês não coloquem a culpa na 3ª dimensão!

Comentário: A 3ª dimensão é um estágio como…

Nazcan: Como tantos outros e não tem impedimento nenhum para a consciência neste estado. Agora, pelas qualidades próprias desta 3ª dimensão, que é ter um corpo limitado, aí se é possível fazer a experiência da identificação ou da atração pela experiência ou não dentro dessa dimensão. Ou seja, uma consciência que queira experimentar a atração pela experiência, ela vai ter que se manifestar na 3ª dimensão, mas isso não quer dizer que todos os mundos de 3ª dimensão são ocupados por consciências que tem atração pela experiência. Existem mundos, quase todos, em 3ª dimensão, que são completamente livres no lato sentido do termo, completamente. Elas manifestam um corpo, desmanifestam um corpo, entram num corpo, saem de um corpo, livremente, nada as impede, elas não possuem a atração pela experiência.

Comentário: O que você está fazendo aqui, veio agora, participa aqui deste momento, do agora e….

Nazcan: É exatamente. Quando eu falei da importância desse momento é justamente por isso também. Vocês percebem que… olhem, quantas leis já não caíram por terra pra um momento unificado como este poder acontecer! Essa é a pré-figuração da liberação. Já está se vivendo uma 3ª Unificada aqui dentro, aí é por isso que eu falo: não coloquem culpa no exterior, porque se o exterior tiver toda essa culpa, essa experiência não podia acontecer. Se o sistema de crenças fosse tão forte assim, se a matriz fosse sido tão bem feita, isso aqui não poderia estar acontecendo…

Pergunta: Uma pergunta sagaz agora: Já que você está aqui neste momento. Você é uma consciência mais abrangente que essa nossa visão limitada, você sabe a quanto de momento isso vai acontecer aqui …. A Ascensão completa?

Nazcan: Todos, todos, inclusive a Mãe depende do presente… Está sujeito ao Presente. A gente não tem interesse nenhum pelo futuro, sabe? Se tivesse interesse pelo futuro haveria atração pela experiência, aí já era… aí era saber como é que ia caber todo mundo…

Pergunta: O agora pra vocês é… tempo é só linear para nós aqui talvez.

Nazcan: Vocês acreditam na dissociação, por isso vocês se preocupam tanto com o tempo em que isso vai acabar. Só que isso aqui nunca existiu. Se vocês começassem a perceber isso como um sonho, como vocês sonhando aqui dentro, talvez isso aqui se tornasse um pouco mais suportável enquanto vocês estão nesse ponto em que essa realidade ainda não foi acessada completamente. Isso aqui não existe. A dissociação não existe. Ela não é uma Lei Universal. Ela é uma capsulazinha, um quartinho, que está abrigando algumas consciências que decidiram dormir um pouco, e sonhar um pouco, e fazer desse sonho aquilo que elas quisessem fazer com esse sonho.

Comentário: Um sonho dentro do sonho…

Nazcan: É claro que tiveram os espertinhos que trancaram a porta por fora e ficaram filando a chave até que alguém chegasse pra tomar a chave deles. Mas, ninguém estava amarrando vocês em cima da cama pra continuar dormindo dentro do quarto. Então vocês podem estar aqui dentro acordados. Não, nada impede. A saída de dentro do quarto é que vai depender de fatos astronômicos, vai depender da hora em que o dono do quarto quiser abrir a porta. Mas tem as janelas. Vocês podem começar acompanhar o movimento de lá de fora pelas janelas. Taquem um sapato no teto, quebrem algumas telhas, comecem a fazer um pouco de barulho.

Pergunta: Isso vai acontecer pela nossa desidentificação…

Nazcan: Isto está acontecendo pela desidentificação de vocês.

Comentário: E cada vez com mais intensidade..

Nazcan: Exatamente, ou seja, é um trabalho conjunto, né? A Confederação do lado de fora está fazendo muita pressão e do lado de dentro tem muitas consciências fazendo pressão também pra os muros caírem. E os muros já foram derrubados, né? Tem uma pedrinha ou outra ainda em pé. Mas aí, pode soar muito egoísta: ah, depende do querer de um, depende do querer de outro. As consciências que estão aqui dentro, ou seja, as consciências de vocês, nesse nível de lucidez de compartilhado pela Unidade, ela sabe muito bem porque que está ainda aqui dentro, e esse porquê não é pessoal, esse porquê é coletivo. Então não se preocupem com a hora que vai acabar. Se preocupem em estarem acordados aqui dentro pra vocês verem o espetáculo quando a porta for aberta.

Comentário: Ô beleza!

Pergunta: E tem consciência que não vai ter consciência da liberação?

Nazcan: Sim. Tem gente que vai ser tirada de dentro do quarto na maca, ainda. E por isso vão ter planetas que vão acolher essas consciências onde elas vão poder acordar, tranquilas, sem sobressaltos. Mas isso não vai ser uma morte, isso é justamente um processo que não há quebra de consciência, (linear não é uma palavra muito boa), mas é um processo linear, ou seja, sem quebras.

Comentário: O maravilhoso de tudo isso é que está acontecendo de uma maneira até bastante legal, suave e que se sabe que tá chegando o momento em que se vai esclarecer tudo.

Nazcan: Enquanto a gente estiver fazendo esta experiência aqui, não se preocupem com as palavras não, porque o professor saiu, tá?

(Risos)

Nazcan: Bom, ele, pelo código de condutas, ele tem que obedecer a certas regras também. Então, ele também tem que ‘puxar as orelhas’ de vocês de quando em quando, mas ele não está aqui agora, então não vai ser eu que vou ter esse trabalho de ficar chamando atenção de vocês, então vocês podem usar as palavras à vontade.

Pergunta: A lucidez pode ser vivida aqui dentro?

Nazcan: Sim.

Pergunta: Mas ela também vai ser vivida de acordo com a consciência ter que viver ou não esse processo de lucidez aqui dentro…

Pergunta: A lucidez tem a ver com o script?

Nazcan: Não. E justamente toda a intenção não é que vocês se libertem do script?

Pergunta: Sim, e a lucidez é isso?

Nazcan: Esse é um assunto que vai ser dado por outra consciência, e eu não posso entrar no caminho dela porque senão… ela não vai ter a “maravilhosa” experiência, o grande “prazer” de estar aqui com vocês.

(Risos)

Nazcan: É porque vocês já estão acostumados, né? Digamos que Vega possui uma veia humorística muito acentuada.

Comentário: Ah, isso é que eu ia comentar… já estou vendo que tem humor, mesmo que seja muita…

Nazcan: Esse humor é compartilhado por vocês, vocês só ainda não sabem.

Comentário: Acho que eu vou comprar minha passagem pra Vega.

Comentário: Primeiro vai ter que pegar o ticket pra ver onde ele te leva, e onde é que eu vou… não é bem assim…

Comentário: Mas se tudo já tá feito, já está determinado onde cada consciência vai…

Nazcan: É, e isso vai ser tratado por alguém que está na fila aí.

Bom então, até o próximo agora…

Todos: Já? Ahhhhhhhhh..

Nazcan: É. A gente tem que cumprir uma ordem muito bem ordenada.

Pergunta: Em algum momento você vai vir de novo? E compartilhar?

Nazcan: Talvez. Vamos ver o que o Presente nos aguarda

Transcrição: Silvana Pion.

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