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((((* "O QUE VEM SEMPRE ESTEVE AQUI, A PAZ ESTA DENTRO DE TI E SO VOCE PODE TOCALA, SER A PAZ SHANTINILAYA, NADA EXTERNO LHE MOSTRARA O QUE TU ES. NADA MORRE POR QUE NADA NASCEU, NADA SE DESLOCA PORQUE NADA PODE SE DESLOCAR VOCE SEMPRE ESTEVE NO CENTRO, NUNCA SE MOVEU , O SILÊNCIO DO MENTAL PERMITE QUE VOCÊ OUÇA TODAS AS RESPOSTAS" *)))): "ESSÊNCIAIS" "COLETÃNEAS " "HIERARQUIA" "PROTOCÓLOS" "VÍDEOS" "SUPER UNIVERSOS" "A ORIGEM" "SÉRIES" .

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A VOLTA DE AMI O MENINO DAS ESTRELAS LIVRO 2 & 3- CAPITULO 7, 8 & 9

a volta de ami o menino das estrelas


Capítulo 7
O Comandante


Por trás das janelas, apareceu o meu planeta azul, com suas nuvens brancas, seus mares, suas selvas e seus desertos.
A Terra aumentava rapidamente de tamanho. Fomos desaparecendo na parte escura, onde já era noite.
Viam-se algumas manchas luminosas: eram as cidades mas, "ao contrário", elas estavam "em cima" e as estrelas "embaixo". Apesar disso, dentro da nave, eu sentia que o verdadeiro "embaixo" era o chão do veículo.



-Temos gravidade artificial -explicou Ami-. Agora veremos como fazem os nossos amigos para evitar um grande terremoto.

Avançamos sobre o mar iluminado pela lua, ou lelhor, "embaixo" do mar, porque ainda estávamos ao contrário.
Pude ver as luzes de uma cidade da costa, próxima dali.
-Este é o ponto -disse Ami, observando uma tela lateral-. Entraremos.
Tudo ficou escuro atrás dos vidros.
-Vamos para o fundo. Observem por essa tela, assim poderão ver melhor.
Como na viagem anterior, a tela mostrava com clareza tudo o que havia ao redor, apesar da escuridão reinante.

Ami colocou a nave em posição normal. Pareceu-me que estávamos voando sobre a terra. Embaixo, podíamos ver montanhas e vales muito áridos. Vi que, de trecho em trecho, nos nos encontrávamos com as "aves" do lugar, quero dizer, peixes, baleias, cardumes de sardinhas e lembrei-me de que estávamos debaixo das águas do mar. Víamos tudo transparente como no ar.
-Isto é lindo demais, Ami -disse Vinka.
-Tudo é lindo a cada momento... para aquele que sabe ver.

No fundo, ao longe, apareceu um objeto comprido, como um charuto em posição horizontal e seu tamanho aumentava rapidamente. De repente, compreendi que se tratava de uma imponente nave espacial submersa nas águas, flutuando perto do fundo. Era algo impressionante. Parecia uma gigantesca cidade. Quando chegamos bem perto, já não conseguimos mais distinguir os seus limites. Foram ficando difusos, de tão distantes que estavam. Milhares de janelinhas iluminadas indicavam que havia dezenas de andares ou níveis.

-O que é isso, meu Deus?! -exclamou Vinka, com os olhos maravilhados.
-É uma nave-mãe. A mais importante entre aquelas que participam da tarefa de ajuda a Terra. Por alguma estranha exceção desceu. Normalmente, mantém-se no espaços. É uma espécie de "porta-aviões", só que em vez de aviões, transporta naves espaciais. Também pode abrigar vários milhões de seres humanos. Deve estar sempre por perto... nunca se sabe quando será necessário resgatar muitas pessoas. Nela viaja o Comandante de todo o plano de ajuda para a Terra. Ele habita nessa nave permanentemente. Vamos até Ele.

Ami acionou algo nos comandos. Apareceu o rosto de um homem na tela. No mesmo momento, compreendi que aquele Ser não era terrestre, porque sua aparência lembrava as imagens dos grandes Mestres da humanidade. Sua serenidade interior mostrava feições de muito maior beleza do que as habituais encontradas nos homens da Terra: uma tranqüila felicidade, uma harmonia, uma bondade e uma paz imensa. Nem mesmo em Ofir pude ver um rosto como aquele. Apesar disso, sua aparência era de um verdadeiro terrestre, exceto o olhar: olhos extraordinariamente grandes e cheios de bondade. Imediatamente senti simpatia por aquele Ser.
-Apresento-lhes nosso irmão Comandante.
O homem da tela nos saudou num idioma estranho. Foi atravéz do fone que percebi a tradução:
-Bem-vindos à nossa nave, Vinka e Pedro. Sou o encarregado de supervisionar todo o plano de ajuda ao planeta Terra.

-M-muito prazer -dissemos com muita timidez.
Um suave sorriso iluminou seu rosto quando exclamou:
-Espero-os com carinho em minha morada. -Sua imagem desapareceu.
Olhei pelos vidros. Aproximávamo-nos de uma abertura por debaixo da gigantesca nave. Entramos verticalmente. Chegamos a um recinto não muito grande e perfeitamente seco. Outras naves, pequenas como a de Ami, estavam estacionadas ali. Enquanto pousávamos sobre o chão, pude ver que uma comporta fechou a abertura pela qual entramos.
Ami se colocou de pé.

-Vamos descer.
-Isso quer dizer que vamos sair?
-Claro. Vamos conhecer o Comandante.
Quis fazer um milhão de perguntas, mas não tive tempo, porque Ami nos levou para a saída. Dessa vez, quando a porta se abriu, havia uma escada. Enquanto descíamos, vi que a nossa nave encontrava-se apoiada sobre três suportes. Aquela era a primeira vez que "aterrissava" comigo a bordo. Antes, sempre ficava suspensa no ar.

Caminhamos até uma porta. Quando chegamos, ela se abriu e apareceu um brilhante e comprido corredor. O teto, muito alto, era côncavo. Tinha luz própria que emitia uma cor creme suave. O chão, de um material mole, semelhante à borracha, também emitia uma bonita luz azul-clara. As paredes pareciam com um metal opaco. Várias portas muito grandes completavam o cenário. Algumas tinham letreiros luminosos, escritos em um idioma que era desconhecido para mim.
-É o idioma da Fraternidade -explicou Ami.
-Pensei que cada mundo tivesse seu próprio idioma.
-E tem, mas também utilizamos uma linguagem comum para compreender-mos uns aos outros, especialmente em forma escrita. Este é um idioma artificial. Todos temos que estudá-lo, desde pequenos. Para nós, é mais fácil escrevê-lo do que falar.
-Por quê?

-Porque nem todas as espécies humanas têm o mesmo formato de língua, garganta e cordas vocais. Para alguns, é mais fácil emitir certos sons que para outros. É como os chineses: é difícil para eles pronunciar a letra R.
-Quem são os chineses? -perguntou Vinka.
-Uma raça do meu mundo. Têm os olhos assim. -Puxei os olhos para os lados, para explicar-lhe.
-Que bonitos! -exclamou. Nós três rimos.

Chegamos no final do corredor. À nossa frente, havia uma porta muito larga. Abriu-se: era um elevador. Entramos. Procurei os controles, mas não havia nada. Ami simplesmente disse "Comandante" e a porta fechou-se. Percebemos um movimento suave. Subíamos... mas, de repente, começamos a avançar horizontalmente. Aquilo, mais do que um elevador, era um veículo que podia transitar em vários sentidos.

-Esta nave emite uma radiação que mata os germens que estão no ar ou em qualquer superfície. Por isso, não existe perigo de que seus micróbios possam afetar os membros da tripulação. Além disso, todos eles serão... de algum modo, "desinfetados", antes de ingressarem em qualquer mundo da Fraternidade.

A porta se abriu, mas não aquela pela qual havíamos entrado; uma outra, às nossas costas. Apareceu um salão maravilhoso como um sonho. Estava decorado com plantas naturais de vários tipos e cores. Não sei explicar, mas nunca teria imaginado plantas em uma nave espacial...
Uma série de fontes ocultas de luz, de diversos tons, produziam uma atmosfera de um tom amarelo-dourado. Vários compartimentos do salão estavam separados por vidros. Vi uma fonte com uma queda d'água. Imitava uma cascata melodiosa caindo entre as pedras, musgos e algas naturais. Ali saltavam alguns peixes e outros animaizinhos, para mim desconhecidos.
Vinka não pôde ocultar sua emoção.
-Isto é belíssimo!
-As almas evoluídas necessitam rodear-se de beleza -explicou Ami- e nada pode ser mais belo do que a natureza.

Conduziu-me para o interior do salão. À nossa esquerda esperava-nos de pé o homem que havíamos cumprimentado pela tela: o Comandante. Atrás dele, vi uma enorme janela. Por ela se via um riacho que corria suavemente entre as pedras e a vegetação. Na linha do horizonte, um sol azul escondia-se por trás de algumas serras... não soube se aquela era uma paisagem artificial, fabricada em um grande recinto da nave ou se era alguma outra coisa. Mais tarde, Ami nos explicou que o Comandante gostava de lembrar as paisagens de seu mundo de origem, por isso sintonizava as vistas da natureza que deixara para trás. Mas aquela grande janela era uma tela...

Vestia-se de branco. Usava uma roupa parecida à de Ami, um pouco mais folgada, deixando o pescoço e uma parte do peito descobertos. Sua estatura era impressionante: media, pelo menos, um metro e noventa e cinco. Parecia irradiar um esplendor, parecia brilhar...
Ami nos levou para perto dele. Eu ia, com profundo respeito, quase com temor, com vergonha inclusive... porque sabia, graças a Ami, que eu estava cheio de imperfeições. Aquele ser estava rodeado por uma auréola de tal pureza, que me comparando a ele, eu ficava ao nível de um porco... pelo menos, assim me sentia.
Falou com uma voz suave e tranqüilizadora:
-Fazer comparações, às vezes ajuda. Outras vezes, prejudica.
Assim como Ami, ele captava os pensamentos...
Vinka tinha entrado numa espécie de transe na presença do Comandante. Caminhou até ele, pegou sua mão, beijou-a e tentou colocar-se de joelhos.
-Não faça isso -disse ele, levantando-a pelo braço-. Eu sou como você, um servidor, seu irmão. Somente diante de Deus pode um ser humano prostrar-se.
Impressionada com aquele ser, Vinka tinha lágrimas nos olhos.
-Sempre existe alguém mais acima e mais abaixo que nós. Devemos ouvir os conselhos daqueles que estão acima e devemos orientar os que estão embaixo. Unicamente cumpro com as instruções de meu irmão maior.

-"Acima" e "abaixo" significam, neste caso, o nível evolutivo -explicou Ami.
O Comandante dirigiu-se para um móvel muito moderno, de linhas aerodinâmicas. Parecia uma "escrivaninha cósmica". Sentado atrás dela, começou a falar:
-Desci a este planeta com a única finalidade de estabelecer este contato.
Naquele momento, não captei a trancendência do que ele dizia. Não pude conceber a grandiosidade do fato: o Comandante de uma operação gigantesca, realizada por seres extraterrestres, descendo até a Terra com sua nave do tamanho de uma cidade, quem sabe com quantos milhões de tripulantes a bordo, somente para estabelecer uma comunicação com duas crianças...

Ami interferiu:
-Vocês levarão sua mensagem aos seus mundos. O que ele lhes dirá serve tanto para a Terra como para Kia, porque o Comandante está em comunicação com nosso irmão que dirige o plano de ajuda para Kia. Os dois mundos estão numa situação semelhante. Prestem atenção.
O Comandante tomou a palavra:
-Como lhes foi informado, vocês estão incluídos dentro do gigantesco Plano Cósmico Evolutivo para seus mundos. Uma grande quantidade de servidores participa deste Plano. Alguns, estando encarnados nesses mundos, participam por enquanto, de forma inconciente; outros o fazem conscientemente. Irmãos de planetas superiores aos seus também trabalham nesta missão de ajuda e, por último, outros irmãos que já não estão sujeitos às limitações de um corpo densamente material, também colaboram estreitamente com o Plano. Todos trabalhamos em tempo integral, até o último alento de vida no corpo que ocupamos, até que o Íntimo nos chame para servi-Lo em outros planos. A nossa recompensa é cumprir com o que nos dita a nossa consciência. Somos movidos unicamente pelo Amor.

Vocês devem saber que mudanças muito importantes e profundas se aproximam. Nós estamos fazendo o que podemos, para evitar o impacto negativo desses acontecimentos. O resto, vocês mesmos deverão fazer.
Devem compreender que é o Espírito da Força Criadora que rege o fluir da vida no universo e Ele é todo amor. Se não se deixam reger pelo amor estão atuando contra as leis universais, portanto, não podem ter harmonia em suas vidas pessoais nem em suas relações sociais ou internacionais.
O desconhecimento da lei de Deus, por parte da grande maioria, é a causa e a raiz da dolorosa situação que os homens atravessam agora e que pode levá-los à destruição total.
Estamos inspirando muitas pessoas em todos os países. Enviamos mensagens com ensinamentos e instruções, mas não podemos evitar que algumas delas sejam distorcidas pelas crenças particulares daqueles que as recebem. Isto produz confusão e desalento. Entretanto, dia após dia, tudo ficará cada vez mais claro. Também estamos inspirando obras de literatura, musicais, filmes e outras manifestações culturais e estamos fazendo todo o possível para que sejam difundidas, porque são uma semente de amor para as consciências e também uma preparação para o "grande encontro".

Ami interferiu para explicar:
-Vocês não estão separados para sempre de seus irmãos do universo. Quando deixarem de viver divididos por injustiças e violência, ignorando o Reitor do universo, o Amor, vocês ingressarão na Fraternidade.

"Será por volta do ano cinco mil e quinhentos", pensei, ao recordar as pessoas das ruas de meu mundo. O Comandante, obviamente, "escutou-me".
-Se não estivesse para ocorrer algo diferente, o processo poderia demorar milênios ou não se realizar nunca. Mas aproximam-se fenômenos que não poderão ser explicados por nenhuma teoria. Nesses momentos, vocês deverão recordar nossas palavras, expressas tanto pelos Mestres de ontem como pelos de hoje. Deverão compreender que a única coisa que pode lhes salvar da iminente destruição é reconhecer a universalidade do amor e reger-se por ele em todas as situações de suas vidas. Se não o fizerem, não o merecerão nem poderão sobreviver. Resgataremos os que o fizerem. O "trigo" será separado do "joio".
Estamos servindo a um Plano Divino, decretado pelos desígnios do Criador, desde a eternidade. Nós somos seus agentes.
Colocou-se de pé.

-Isto é tudo, queridas crianças. Agora deixo vocês nas mãos do Capitão que dirige o nosso trabalho que procura evitar grandes perdas de vidas neste ponto do planeta.
Neste momento, entrou o homem de quem se falava. Estava vestido como nosso pequeno amigo e não era tão alto como o Comandante. Disse-nos:

-Vou mostrar-lhes como podemos diminuir os efeitos de um terremoto que se aproxima. Sigam-me, por favor -guiou-nos com carinho e grande suavidade.
-Vão com Deus -expressou o Comandante, enquanto colocava suas grandes mãos sobre nossos ombros -e lembrem-se de que vocês estão protegidos. Não temam nunca. Nós os salvaremos de todos os perigos, mas não abusem desta proteção, violando o que é natural e prudente. Neste caso, não poderemos fazer nada. Não se esqueçam de colocar minha mensagem em seus livros. Se pudéssemos, nós a proclamaríamos dos alto-falantes de nossas naves, introduzir-nos-íamos nas suas transmissões de rádio e televisão e nos faríamos plenamente visíveis; mas não nos é permitido fazer isso. Nossa palavra fraterna somente poderá se enviada atravéz de canais que possam ser comprovados unicamente pelo sentido interno, justamente este que devem desenvolver para evoluir e salvar-se. Esta é a outra poderosa razão que nos impede de mostrar-nos de forma mais aberta e em massa... meditem nisso.
Deixou-nos na porta do elevador. A última coisa que nos disse foi:

-Meu amado irmão maior recomenda-me que lhes transmita seu grande amor por todos os que sofrem. Ele quer que saibam que não descansou um só dia desde a aparição do Homem e que não o fará até que todos vivam em paz e felizes e que vocês também não devem descançar, porque todos são suas mãos e bocas. Até logo, amigos.

Capítulo 8
A Caverna

Depois que saímos do elevador, caminhamos por outro corredor. Abriu-se uma porta e apareceu a imensa nave do Capitão. Havia várias filas de janelas. Pude ver algumas figuras humanas detrás dos vidros e a nave apoiada sobre três enormes bases. A entrada estava debaixo do corpo do "disco-voador". Caminhamos debaixo do tremendo aparelho. Vinka e eu olhávamos impressionados para o alto. Chegamos numa escada. O Capitão pôs o pé e ela movimentou-se. Assim que todos subiram, a velocidade aumentou mas, antes de chegar ao interior do "ovni", foi freado suavemente.
Em sua nave o Capitão nos informou:
-Daqui se orientam os trabalhos de proteção geológica. Outras naves, com outros Capitães, têm missões diferentes.

Entramos num salão onde havia pessoas de diversos tipos. Sorriam-nos, mas ninguém disse nada. Chamou a minha atenção o fato de que falassem tão pouco. Ami captou isso. Quando estávamos no elevador, disse:
-O intelecto é como um papagaio tagarela que desconhece um instante de silêncio. Sempre está nos impulsionando a falar, apesar de que raras vezes dizemos algo que vale a pena.
Estas pessoas percebem melhor a realidade e utilizam outras funções superiores da mente. Além disso, nós já desenvolvemos a telepatia.
-Porém, você não é como eles -disse eu.
-A que você se refere?

-Você fala e ri muito, do mesmo jeito que nós.
-Eles são mais serenos...
Em vez de sentir-se diminuído com minha observação, riu mais que nunca, provocando um sorriso no Capitão. Depois nos disse:
-Em primeiro lugar, devo me colocar à sua altura. Qual de vocês dois conversa telepaticamente?... Em segundo lugar, já lhes disse que o meu nível evolutivo é muito parecido ao de vocês. Em terceiro lugar, sou proveniente de um mundo onde as almas gostam de brincar. Somos uma espécie de duendezinhos travessos, embora jamais pratiquemos o mal.
-Então, por que é você quem nos ensina? Por que não é alguém mais evoluído? -perguntou Vinka, com um tom decepcionado.

Ami estava rindo de novo. O Capitão olhava alguns manuais e não prestava muita atenção em nós, apesar de que me pareceu perceber um leve sorriso em seus lábios.
-Alguém como o irmão mais velho do Comandante, por exemplo? -Ami se divertia com Vinka, mas ela, com um brilho no olhar, disse:
-Por que não?

Desta vez, o Capitão deixou de lado os seus papéis e observou a menina com um sorriso franco, bastante surpreendido. Ami deu outra de suas risadas. Quando conseguiu falar, disse:
-Para merecer a instrução de alguém assim, é necessário ter o nível interior do Comandante...
-Compreendo -disse Vinka-. Então, por que alguém tão maravilhoso como o Comandante não poderia ser o nosso guia?
Ami adorava o diálogo. Com um sorriso nos lábios perguntou:
-Vocês se sentiram à vontade na sua presença? Sentiram a confiança necessária para manifestar suas inquietudes, como fazem comigo?

Vinka assumiu um ar de eficiência.
-Compreendi muito bem o que ele disse. Ao seu lado me senti como em outro mundo...
-O que ele disse? -O olhar de Ami era malicioso.
-Bem, que devemos ser bons... para ir para o Céu...
Rindo me perguntou:
-Foi isso o que ele disse?
-Sim. Falou, também, que o fim do mundo está próximo. Se formos bons, ele vai nos salvar...
O Capitão deixou definitivamente de lado os seus papéis e, com ternura, acariciou as nossas cabeças, enquanto Ami nos explicava:

-Estão vendo? Isso é o que acontece: captaram a milésima parte de suas palavras. Por isso, quando a energia é muito alta, necessita-se de "transformadores". Se uma televisão for ligada diretamente na linha de alta tensão, queima-se, não está adaptada para receber essa energia. Precisa de um transformador que diminua a eletricidade até um nível que o receptor possa suportar. O nível do Comandante é muito elevado para vocês. Ele fala, mas vocês não o compreendem bem. Eu, em troca, posso explicar-lhes as mesmas coisas de uma maneira mais simples.

Vocês, agora, devem escrever outro livro que fale sobre estas experiências que estão vivendo... não vão se recordar muito bem do que o Comandante lhes disse. Todavia estaremos por perto, comunicando-nos com vocês de forma telepática, para ativar-lhes a memória.
-Esta é a sala de comandos -disse o Capitão, quando se abriram as portas do elevador.
Entramos num imenso recinto no qual trabalhavam muitas pessoas de diferentes mundos, a julgar por suas aparências. O lugar estava cheio de telas, aparelhos, instrumentos com painéis e luzes. Algumas pessoas nos olharam, mas não lhes parecemos estranhos. Deviam estar acostumados a receber visitas de todo tipo de mundos, civilizados ou não.

Por uma ordem do Capitão, a nave vibrou. Elevou-se alguns metros. Transladou-se suavimente para um lado. Depois, desceu por uma abertura no chão, afundando nas águas.
Afastamo-nos alguns quilômetros da nave-mãe. Mais adiante, vi algo espantoso no fundo do mar: uma boca negra. Era do tamanho de uma montanha. Pouco depois estávamos... penetrando nela! Avançamos por entre sinistras saliências de pedra negra, descendo cada vez mais para as entranhas da Terra. Mais embaixo, a imensa greta transformouse num túnel perfeitamente redondo, cujas paredes pareciam estar polidas. Era tão largo que a nave passava folgada. Pareceu-me uma obra de engenharia.

-É isso mesmo, Pedrinho. Este túnel foi feito por nossos engenheiros. Neste caminho existe um perigoso choque de placas continentais.
-Placas, o quê? -perguntou Vinka.
-Continentais. Os continentes estão apoiados sobre verdadeiras "balsas" de pedra. Estas são as placas continentais. Movem-se muito lentamente, às vezes, em direções opostas, chocando-se umas contra as outras, como aqui. Dentro de pouco tempo, a força acumulada será tal que uma das placas se romperá em algum ponto, quebrando a pedra. Isso vai produzir uma vibração, provocando um terremoto na superfície, mas vamos diminuir os efeitos.
Pareceu-me aterrador estar no epicentro, mais que isso: no coração de um terremoto, nas entranhas da Terra, rodeado de pedras por vários quilômetros!
Ami não pôde evitar de sorrir diante de meus temores.
-Esta nave suporta coisas que você nem imagina...

Depois de avançar por muito tempo, este túnel alargou-se. Um espetáculo fabuloso e inesperado apareceu diante dos meus olhos: encontráva-nos numa abóbada, gruta ou caverna de proporções gigantescas, incalculáveis. Umas cinqüenta naves espaciais muito iluminadas estavam ali, suspensas nas águas da monumental caverna submarina.
-No ponto de choque das placas continentais, vamos irradiar na pedra uma energia que a transformará em pó. Isto liberará a tensão de forma suave. Produzir-se-á um movimento sísmico na superfície, mas não será de grande proporção -explicou o Capitão.
Passamos por entre as naves, todas menores que a nossa, até que nos situamos num lugar especial da caverna submarina e subterrânea.

Depois da indicação de um operário com cabeça de ovo (não é falta de respeito, mas aquele homem tinha a pele muito branca, a cabeça ovalada, pontiaguda na parte superior e carecia absolutamente de cabelo), o Capitão fez um gesto que deve ter sido uma ordem. Neste instante, lançaram para cima uns raios luminosos de cor verde. Cada uma das naves lançava o mesmo raio. Quando isso aconteceu, sentimos uma forte vibração no chão.
-Olhem por essas telas -indicou Ami, apontando para um painel com uma grande quantidade delas. Podíamos ver aldeias, cidades, lugares despovoados, inclusive o interior de algumas casas. Seus moradores estavam dormindo.

-Nessas casas, habitam pessoas que participam do Plano. Devemos protegê-las.
-Elas sabem que participam do Plano?
-Se soubessem, estariam fora de suas casas. Teriam sido advertidas por nós, mas ainda não sabem que participam disso ou que o farão no futuro. Já se aproxima o momento. Observem sem medo.

Os raios verdes transformaram-se em amarelos, depois num branco deslumbrante. Neste instante, ouvimos um estrondo como o produzido pelo choque de milhões de pedras subterâneas. Pelas telas, pude ver os efeitos do tremor: os postes balançavam, algumas pessoas saíam para as ruas, as árvores dobravam seus galhos. Ao mesmo tempo, uma montanha de pequeninas pedras começou a cair sobre as nossas naves.
Vinka, cheia de temor, agarrou-se a mim. Eu também estava muito assustado, mas Ami nos tranqüilizou:

-Não se preocupem. Nada nos acontecerá. Vejam, já passou o tremor.
O movimento e o ruído haviam cessado mas, atravéz das janelas, não se podia ver nada: estávamos sepultados pelo pó das pedras...
-Como vamos sair daqui? -perguntou Vinka, ainda assustada. O Capitão, perto de nós, escutou a menina de Kia.

-Avançaremos através do pó. -Aproximou-se dela e colocou a mão sobre seu cabelo cor-de-rosa-. Não tenha medo, jamais tenha medo. Nós estamos aqui para poteger as pessoas boas como vocês. Quero felicitá-los. Ambos estão cumprindo muito bem suas missões de difundir informação ao nível das massas. Agora, devem continuar essa tarefa escrevendo tudo o que estão vendo. Mais adiante lhes daremos novas tarefas. O trabalho está orientado no sentido de conscientizar os indivíduos a respeito da Lei Univesal do Amor, da nossa existência e do nosso apoio. Tenham fé, confiança e força porque, a cada dia, serão mais numerosos os nossos amigos em seus mundos. As portas do conhecimento salvador foram abertas, para que muitos possam receber informações que lhes permitirão suportar os duros momentos que se aproximam e também contribuir para semear os eternos valores do amor. Trabalhem sem medo. Nós os estamos guiando, protegendo e apoiando em todos os momentos.

Quando o Capitão terminou de falar, já havíamos saído da caverna e do túnel. Avançávamos pela greta até o fundo do mar, já que nos encontrávamos mais embaixo do que o fundo.
-Segundo as indicações nos controles -disse Ami- ainda há muita energia acumulada. Amanhã vai ser necessário repetir a operação. Em algumas ocasiões, é preciso trabalhar durante meses, provocando pequenos tremores para liberar pouco a pouco a energia que se liberada em um só terremoto natural, produziria uma catástrofe espantosa. Muitas vezes não podemos evitar um terremoto de grande proporção. Primeiro, desencadeamos vários pequenos tremores. Depois, calculamos tudo, para que o movimento inevitável acontça nos dias de descanso, quando não existem grandes concentrações de pessoas no centro das cidades as quais nos interessa proteger.
Apareceu a nave gigante. Entramos nela.

Despedimo-nos afetuosamente do Capitão. Depois, Ami nos guiou para seu veículo espacial
Abandonamos a imensa nave-mãe.
-Emergiremos diante de um barco e seremos vistos. É necessário que alguém nos veja ali -informou Ami.

Capítulo 9
Caminho para Kia

Nossa nave iluminou-se completamente pelo lado de fora. A quinhentos metros adiante, podíamos ver as luzes de um barco de carga.
Ami mostrou-nos uma tela.
-Observem a cara dos tripulantes.

Na cabine de comando, os marinheiros pareciam etar contemplando um fantasma. Um deles pegou um fuzil. Pareceu-me perceber uma sombra de tristeza no olhar de Ami.
-Assim é o ser humano dos mundos inferiores: cheio de agressão e violência. Pensa que o universo todo é um lugar como a Terra. Não é capaz de compreender que, se em seu mundo a vida é dura, isso não significa que em todo o universo seja assim. Mas, enfim, cada qual vive no universo que é capaz de imaginar...

O marinheiro começou a disparar contra nós. Desta vez, não sentimos medo, só pena e tristeza. A atitude agressiva daquele homem feria aqueles que vivem unicamente para servir...
Como os tiros continuassem, da tristeza passei à raiva.
-Ami, você não sente vontade de lançar um raio demolidor sobre esses bichos para deixá-los secos? -Ele riu um pouco e disse:

-Bem, vocês já sabem que o meu nível não é o do Comandante. Pode ser que, de repente, passe pela minha mente algo assim... restos de minha parte animal. Mas, imediatamente me lembro de que os seres pouco evoluídos são como crianças. A gente é capaz de perdoar uma criança que nos ameaça com uma arma de brinquedo.
-Não compreendo -disse Vinka.
-É muito claro o que ele diz -manifestei.

-Não para mim. Na viagem anterior, você falou que as almas evoluídas são como criaças. Agora diz que as de pouca evolução são também como crianças...
-Entre "criança" e "criança" existe uma volta completa na espiral evolutiva. Compreende?
-Nem meia palavra.
-O homem sábio fala pouco; o homem bruto fala pouco mas, entre ambos, existe todo um processo evolutivo. Compreendem?
-Não.

-A palavra criança pode ser utilizada para referir-se a um ser caprichoso, teimoso, impaciente, irritável, medroso e capaz de cometer "travessuras" que fazem mal aos outros. Neste caso, "criança" é aquele ser pouco evoluído. A mesma palavra pode ser utilizada para indicar seres bons, sensíveis e bem intencionados. Depois de uma grande evolução, as almas chegam a ser como estas crianças.
-Agora está claro -disse Vinka.

-Seus livros serão dedicados a elas. As verdades espirituais somente podem ser captadas por esta parte sadiamente infantil. Os que não a possuem, os "adultos", estes se guiam pelo intelecto, pelo que é aceito por todos, pelos costumes, pela moda ou teoria de moda. Se o que lhes for oferecido não corresponder a seus esquemas mentais, formados pelo transitório, rejeitam-no. Assim perdem o profundo, a essência.

Depois de trocar um olhar de interrogação com Vinka, eu disse:
-De que diabos você está falando?
-Mais adiante vão compreender. Vejam, já estamos indo... para Kia!
Atrás dos vidros, apareceu a típica neblina branca. Durante a viagem, Ami foi pegar um manual num armário, atrás das poltronas. Observei que ele deu um salto muito estranho como em câmera lenta.
-Como você fez isso?

-Isso o quê? -perguntou, com cara de quem não compreendeu.
-Esse salto. Pareceu-me que você flutuava como fizemos uma vez na praia.
-Ah! Observe. -Fechou os olhos, concentrando-se. Começou a elevar-se de sua poltrona, flutuando. Uma vez que estava no alto, abriu os olhos e nos piscou um olho. Caiu pesadamente sobre a poltrona.
-Poderes e brincadeiras não combinam -disse ele, enquanto se acomodava.
-Como você faz isso? -perguntou Vinka, encantada.
-Bem... como explicar... simplesmente querendo e sentindo-me capaz de realizá-lo. Querer é uma forma de amar e o amor é o maior poder do universo. Além disso, a fé move montanhas, as montanhas de poder que todos temos. Vejam. -Levantou-se da poltrona. Foi para perto das janélas. Olhou-nos, tomou impulso e começou a atravessar pelo ar, muito lentamente, até chegar junto a nós.

Vinka estava absolutamente maravilhada.
-É incrível! Ensine-me, por favor! -Segurou o brço de nosso amigo. Ele ria.
-É muito fácil. Querer é poder...
Tentamos imitá-lo, mas somente conseguimos saltar de forma pesada. Aquilo nos fez rir muito.
-Sei que consegui fazer isso, na praia, com você. Agora me é impossível. Por quê? -perguntei.
-Naquela noite estávamos de mãos dadas. Transmiti energia a você.
-Energia? Como se pode transmitir energia de uma pessoa para outra?
-Mais adiante, nas suas escolas se estudarão essas coisas como se faz nos mundos civilizados. Antes, devem deixar de se matar como ferozes animaizinhos. Por enquanto, a coisa mais importante é conseguir a paz e não existe nenhuma possibilidade de se obter a paz, antes de se conseguir justiça e união. Enquanto existirem países pobres e países ricos, não haverá paz. Enquanto existir uma só fronteira que seja, não haverá paz. Enquanto existirem diferenças religiosas, não haverá paz. Trabalhar pelo poder sem fazer nada pelos que sofrem, é como construir um edifício sem colocar as bases. Depois de terem solucionado estes desafios, poderão fazer coisas como as que faz meu estimado amigo Kus.
-Quem é Kus? -perguntamos.
-Um amigo meu, muito engraçado. Pode realizar assombrosos prodígios...

-Quais?
-Vamos chamá-lo para que o conheçam.
-Pelo rádio? Pelo telefone?
-Não. Chamamos por ele mentalmente. É mais rápido... venham. Sentar-nos-emos no chão, formando um triângulo. Você lá, você aqui. Assim. Agora nos concentraremos nele. Fechem os olhos, pensando em Kus. Vamos pedir-lhe que venha.
Assim o fizemos. Ami nos disse que observássemos. Após algum tempo, apareceu diante de nós uma neblina branca que se transformou em um redemoinho. Adquiriu forma humana. Vinka quis sair correndo, mas as risadas de Ami a tranqüilizaram.
-Alguém requer a minha presença? -disse o ser que apareceu do nada. Era um homem jovem, vestido de branco. Fiquei congelado.
-Espero que você tenha uma poderosa razão para trazer-me até a Terra e até este antiquado calhambeque -expressou o jovem com um sorriso, olhando para nosso amigo.
-Na realidade não, Kus. Somente queria ensinar a estas duas crianças como se faz para chamar um amigo.

-Ah! Então esta é uma poderosa razão. Tudo o que se faz para ensinar uma criança é uma razão poderosa. Kus expressava-se como se estivesse brincando. Era muito simpático.
-Nossos amiguinhos têm um milhão de perguntas em suas cabecinhas. Pois bem. Como sabem, meu nome é Kus. Participo o tempo todo, "full time", na tarefa de "desanimalização da Terra. Posso transitar pelo universo sem necessidade de cacarecos inúteis como este. Se vocês se comportarem direitinho, poderão chegar a ser como eu... e até melhor. Espero que não sejam castigados sendo obrigados a trabalharem num plano tão baixo como um mundo incivilizado. Há, há, há! Se para vocês que vieram de um mundinho civilizado de terceira dimensÍao, é difícil suportar o lugar no qual habitam, imaginem o que devo sentir, eu que venho da quarta dimensão! Como peixe fora d'água! Há, há, há!...

-Ainda não lhes falei a respeito das dimensões, queridos amigos. Não os confunda mais ainda -protestou Ami, brincando.
-Você se esqueceu de que eu já sei disto, pequeno irmão? Por este motivo, achei que já era hora de começar a aprender que existem muitas moradas nesses universos... Querem ver algo fantástico, meus pequeninos?
Mal tivemos coragem de mover suavemente a cabeça, concordando.
-Então, "voilá"! -disse Kus, em francês, enquanto estalava os dedos e desaparecia, deixando no ar uma fumacinha cor-de-rosa, maravilhosamente perfumada.
Ami ria encantado.

-Este Kus é um caso sério. Se no meu planeta somos brincalhões, ele nos leva mil anos de vantagem. Considera-me como alguém sério e sem graça...
-Cem mil anos de vantagem, sócio -disse o coelho da sorte, o Pernalonga. Sentado no encosto da poltrona de comando, movia rapidamente a mandíbula, comendo uma cenoura. Depois disse:
-Você é assim mesmo, sério e sem graça. "Isto é tudo, amigos". "Sayonara" -disse, desaparecendo, depois de jogar a cenoura para nós. Ela caiu flutuando suavemente, transformada em uma maravilhosa flor.

Os olhos de Vinka pareciam desfrutar de um conto de fadas feito realidade. Bem, é exatamente o que estava acontecendo...
-Como ele pode fazer tudo isso?
-Simplesmente imagina, mas com tanta força que nos projeta a sua imaginação.
-Esta flor não é imaginação -disse, respirando seu delicado perfume.
-Isto é uma materialização. Aqueles que possuem a quarta dimensão de consciência podem fazer coisas que para vocês são incríveis, mas com prática e fé, tudo é possível...
-Onde fica a quarta dimensão? -perguntou Vinka.

-Em todos os lugares. Aqui mesmo, no seu quarto... Não é um lugar, mas um nível de consciência. Aqueles que têm este nível podem se fazer visíveis ou invisíveis, segundo o seu desejo. Podem atravessar paredes, mudar de aspecto. Estão regidos por outras leis.
-Então, não estão regidos pela Lei do Amor? -perguntei.
-Uf! Que barbaridade! -disse Ami, aparentando estar alterado-. Nada no universo escapa à Lei do Amor. Nada é superior a ela: nenhuma outra lei ou força, nem neste universo visível para nós, nem nos que não o são, nem na terceira dimensão, nem na cinco mil. A força que governa a criação inteira é o Amor, ou melhor, Deus. Quando digo que estão regidos por leis, é porque já não são afetados, por exemplo, pela força da gravidade, pelo tempo, nem se dedicam inteiramente à "edificação do universo".
Aquilo me pareceu estranho.
-Pensava que era Deus quem edificava o universo...
-Sim, mas através de nós, criaturas suas. Ele traça os planos. Nós os executamos. Seria muito aborrecido se Ele fizesse tudo... Estamos chegando em Kia.


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