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((((* "O QUE VEM SEMPRE ESTEVE AQUI, A PAZ ESTA DENTRO DE TI E SO VOCE PODE TOCALA, SER A PAZ SHANTINILAYA, NADA EXTERNO LHE MOSTRARA O QUE TU ES. NADA MORRE POR QUE NADA NASCEU, NADA SE DESLOCA PORQUE NADA PODE SE DESLOCAR VOCE SEMPRE ESTEVE NO CENTRO, NUNCA SE MOVEU , O SILÊNCIO DO MENTAL PERMITE QUE VOCÊ OUÇA TODAS AS RESPOSTAS" *)))): "ESSÊNCIAIS" "COLETÃNEAS " "HIERARQUIA" "PROTOCÓLOS" "VÍDEOS" "SUPER UNIVERSOS" "A ORIGEM" "SÉRIES" .

domingo, 31 de outubro de 2010

O RETORNO DE AMI, O MENINO DAS ESTRELAS E VINKA. FINAL(AMI 3).-PARTE 9


o retorno de ami e vinka..parte 9 FINAL

AJUDINHA

Quando aparecemos em casa, Krato recebia aulas de Yoga.
- Não sei como vou sair deste nó, Lily. É certo que irei partir a espinha... Eh,
chegaram! Ho, ho, ho!
- Basta ver as carinhas para saber que obtiveram essa autorização. Verdade,
meninos? – disse minha avó.
- Claro. Vinka ficará aqui para sempre!
- Não me diga que o animal de Goro lhes deu essa permissão! – nos disse o
rejuvenescido Krato.
- Assim foi, e além do mais, ficou muito contente...

- Mas não pode ser... Esse terri tem idéias fixas... Que fizeste Ami, o hipnotizaste?
- Está mal da cabeça? Isto não se faz.
- Ah... Então tem que ter se transformado em swama... Sim. Isso foi o que
aconteceu. Verdade?
Ficamos perplexos. Havia acertado na cabeça...
Ami olhou-o muito surpreendido.
- Sim Krato, isto foi justamente o que lhe aconteceu... Como soubeste?
Então se fez de importante:
- Ahhh, não é só este menino parapsicológico que tem poderes...
- É sério Krato. Como pode sabê-lo? – perguntou Vinka, como os olhos enormes
pela surpresa.
- Bom, porque eu fui terri, por isso sei que um terri não muda suas idéias jamais...
a menos que se transforme em swama... Ho, ho, ho!
Ami ficou pensativo.
- Sabem crianças? Me parece que Krato tem razão. Não sei se Goro haveria dado
a autorização se não houvesse começado a transformar-se em swama...
- Transformou-se porque eu pedi a Deus, através de São Cirilo, para que tudo se
resolvesse, e Deus me escutou. Vêem? Deus existe, meninos, existe de verdade.
- É justamente o que dizia a Krato e a Pedro.
- E tem razão – Porém, isto tem que ser comemorado com um bom copo de
“vina”.
- Nem em sonhos, montanhês etílico...
- Degustador é melhor, degustador. Sou um cavalheiro para beber, um entendido...
E o que disseram Goro e Clorka sobre meu paraíso? Tem certeza que decidiram ficar
ali para sempre. Verdade meninos?
Eu fiquei gelado novamente.
Ami se pôs a rir e simplesmente disse:
- Tem razão outra vez, Krato: estão felizes.
Vinka estava cada vez mais perplexa.
- Estou pensando que verdadeiramente tem poderes, Krato...
- E duvida por acaso?... Ho, ho, ho! Nãaao, bela menina. Para que vou enganá-la.
Era simplesmente lógico. Não tinham aonde ir, e ali havia uma cabana com uma
granja gratuita, chegar e habitar, cheia de suco de muflos e de garábolos também...
Uma pechincha! Ho, ho, ho! E como ficou o pobre de... snif... Trask?
- Feliz também, Krato. Mais feliz agora que tem “papai” e “mamãe”.
- Ah... Bugo (cão) traidor! Viram? Os bugos são como as mulheres: Infiéis! Ho,
ho, ho!... A verdade é que me alegro muito, meninos. Isso alivia meu velho coração...
Ah, não, isso era antes. Agora estou rejuvenescido, graças ao menino dos planetas. E
me trouxeram algum garabolinho?...
- Não Krato. Prefiro ver um garábolo feliz revoando pelo céu do que despedaçado
em sua panela...
- Istooo... Creio que tem razão, menino biônico. Prometo não voltar a fazer algo
tão daninho...
- Não vai mais comer carne, Krato?
- Prometo não voltar a comer garábolo... Ho, ho, ho!
Claro, como já não conseguiria mais nenhum por aqui...
- Que gracioso... – disse Ami sem rir.
Pouco depois, o menino de branco tomou uma determinação:
- Começamos a preparar alguns detalhes relativos a vossa nova vida neste mundo.
Primeiro, vamos resolver o problema da aparência desta menina, coisa que faremos
imediatamente. Vamos para a nave, Vinka.
- VIVAAA! – exclamou ela feliz.
- Eu também vou porque quero assegurar-me que ficou...
- Nada disso, você fica aqui, Pedro. Não quero ter um “conselheiro” sempre
insatisfeito enquanto faço meu trabalho. Andando. E necessito de ti também na nave,
Krato. Vamos.
- Mas eu já estou bonito, menino dos universos...
- Tenho que fazer-lhe outra pequena adequação a este mundo. Conto com pouco
tempo, assim que, apressem-se.
Se foram, e eu fiquei conversando com minha avó.
- Não sei como vamos explicar a Vitor, quando apareça por aqui, sobre Krato e
Vinka, vovó...
- Não poderemos lhe dizer a verdade... e eu não gosto de mentir, Pedrinho...
- Além disso, não falam castelhano. Ele lhes perguntará de que país são, eles dirão
que são de um país “equis”, e se justo sucede que ele conhece algumas palavras desse
idioma...
- É verdade, e na frente dele não poderemos chamá-los por seus nomes, porque
são os mesmos que figuram nos livros...
- Tem razão, vovó...
- Tampouco têm documentos... Como irá estudar Vinka? Como vou casar com
Krato?...
- VAI CASAR COM ESSE VELHO MONTANHES?!...
Ela me deu uma olhada muito severa.
- Ah... É verdade, claro, tu és muito religiosa... O outro problema é, o que irá
fazer Krato, em que irá trabalhar...
- Bom. Deus nos ajudará, através de Ami e de São Cirilo...
Nesse momento escutou-se na portão do jardim a potente voz de um homem que
vinha entrando em casa:
- Há alguém por aqui?
A voz falou em castelhano, parecia se tratar de algum estranho, que não vinha só,
porque também se escutou uma voz de mulher:
- Não vão acreditar quando nos virem...
- Quem são, vovó?
- Não sei... não reconheço essas vozes... Tomara que Ami não pense em aparecer
neste momento porque...
- Olá vovó, estamos de volta.
Ami acabava de entrar. Eu me angustiei porque pensei que tinha se encontrado
com um par de estranhos. Mas nesse instante apareceu também Krato...
- É muito divertido falar em castelhano. Ho, ho, ho!
Devo ter ficado verde de surpresa, porque Krato vinha falando em castelhano
perfeito...
- Olá, amoroso Pedrinho – disse uma encantadora menina de cabelo muito negro,
algo ondulado, e grandes e bonitos olhos escuros. Vestia um traje de praia bem justo a
seu belo corpo. Também falou em meu idioma. Um segundo depois compreendi que
era Vinka! Sua aparência lhe deixou bastante diferente, embora muito linda... Mmm...
mas seu rosto era o mesmo. Além disso, agora tinha uma estatura como a minha...
Ami esclareceu a situação antes de que nos desse um infarto:
- Os olhos violeta e o cabelo rosado podiam fazer Vitor suspeitar, assim que agora
é uma menina terrestre perfeitamente normal. Também diminui um pouco sua
estatura. E quanto a sua nova capacidade de falar castelhano, tenho na nave um
aparelho mediante o qual se pode aprender qualquer idioma em segundos...
- Ho, ho, ho! Isto é esplêndido, em minha cabeça tenho agora toda a gramática
castelhana, todo seu vocabulário, dezoito mil poemas, quinhentas e cinqüentas
novelas, um resumo da história terrestre, uma síntese de todos os conhecimentos
desta humanidade e dos mais importantes princípios e segredos universais. Isto é
fantástico! Ho, ho, ho!
A pronunciação de Krato era quase perfeita.
- E eu também sei o mesmo! – exclamou feliz Vinka.
Quando me recompus de minha surpresa e compreendi a situação, quis olhar
imediatamente as orelhas. Ela levantou o cabelo.
- Mmm... orelhas normais, bonitas, mas normais. Em fim... Está muito linda,
Vinka... Está diferente por fora agora, mas por dentro, eu sinto exatamente o mesmo,
e já não tenho que olhar para cima...
Ali tiramos os fones de ouvido tradutores. Já não faziam falta.
- Além disso, Ami me engrossou as pernas!
- Sim, porque eram mais magras do que o normal aqui na Terra, não o fez para
agradar sua vaidade.
- “Vaidade, vaidade; tudo é vaidade” – disse Vinka.
- O que disse, Vinka?
- Nada, recordo a Bíblia, uma parte de Eclesiastes.
- Que é isso de Eclesiastes? – perguntei.
- Em livro da Bíblia – respondeu ela, rindo de minha ignorância.
Começava a não gostar de algo...
Krato estava encantado, e se pôs a recitar um poema gesticulando com os braços,
como imitando a um ator inglês, mas atuando em forma cômica:
- “Há um momento no crescimento interior de todo ser
quando compreende que a inveja é ignorância
que a imitação é suicídio
que deve aceitar-se a si mesmo
para bem ou para mal
como lhe corresponde” – Ho, ho, ho! Ralph Waldo Emerson, poeta norte
americano nascido em Boston, Massachusetts, em 1803. Ho, ho, ho!
Vinka acrescentou muito contente:
- “que, embora o sábio Universo esteja cheio de bondade
nenhuma colheita poderá chegar-lhe
senão por seu labor, cultivando na porção de terra
que lhe foi dado para cultivar”- Recitou a continuação do mesmo poema,
demonstrando que ela também sabia agora o mesmo que Krato. Então compreendi
com angustia que de agora em diante havia uma enorme brecha cultural entre ela e
eu, protestei:
- Ah, não! Agora ela se converteu em uma sabe-tudo... Vou ser um ignorante ao
seu lado... Isto é demasiado injusto, Ami!
Ninguém me fez caso.
- Gostou de minhas novas perninhas, Pedro? – me perguntou ela insinuante,
levantando um pouco a saia curta usada na praia que vestia.
- HUM! – disse aborrecido e fui ao jardim.
Em realidade, não me aborrecia a mudança de sua aparência, pelo contrário,
senão o fato de que ela soubesse tantas coisas e eu não. Ami me seguiu.
- Tem razão por estar aborrecido, Pedro...
- Então muito obrigado pelo “favor”...
Ele se pôs a rir, e continuou falando:
- Não é conveniente que os casais tenham níveis culturais ou espirituais muito
desigual, porque isso prejudica muito a comunicação e o sentido mesmo de estar em
casal, e casal quer dizer casal, e não des-ca-sal. Há, há. Por isso, você também irá me
acompanhar até a nave neste momento, e também tua avó. Vou-lhes dar os mesmos
conhecimentos que Krato e Vinka possuem.
Me pareceu ver a vida luminosa novamente.
- É... é sério?
- Claro que sim. Vamos, acompanhe-me. Venha por um momento, por favor Lily!
Ela veio, e Ami explicou-lhe a situação. Não lhe interessou muito o assunto, mas
acompanhou-nos.
Uma vez na nave, Ami tirou uma espécie de capacete de um compartimento,
adaptou-o na forma de minha cabeça e colocou-o em mim, logo digitou coisas em um
teclado. Eu comecei a sentir uma grande atividade em meu cérebro e sensações bem
mais agradáveis. Segundos depois, Ami disse que o processo havia terminado, e me
retirou o capacete. Depois fez o mesmo com minha avó.
Como eu não me senti diferente, disse:
- Não me aconteceu nada, Ami, o que sei agora é o mesmo de sempre...
- Ah, sim? Diga-me qual é o número de telefone de Robert Jonson, da cidade de
Washington.
- Bom, existem muitos Robert Jonson, teriam que dar-me também o endereço...
Que?! Como posso saber isso?... Mas eu sei!... Conheço de memória todas as listas de
telefone do mundo!
- E os endereços de todas as painas que existem na Internet – acrescentou feliz
minha avó...
- É serio, vovó?... Claro!...
Ami perguntou:
- Diga-me o endereço da página web do Zoológico Eletrônico.
- Claro, http://netvet.wustl.edu/e-zoo.htm - disse, sem sequer ter que pensá-lo, e
eu soube que essa era o endereço correto.
Depois, Ami nos perguntou uma série de datas de batalhas, descobrimentos,
nascimentos de personagens importantes, as partes do átomo, o conteúdo de novelas
famosas, a densidade de nosso planeta e seu peso, os fundamentos da vida universal,
certos segredos muito úteis..., etc. etc. Eu e minha avó sabíamos tudo, tudo! Me senti
imensamente feliz, sobre tudo quando descobri que dali em diante eu não ia
necessitar mais da ajuda de meu primo Vitor para escrever meus livros, porque agora
havia-me convertido em um As da gramática... Bom, talvez não um As, mas sim em
um K ou um Q... Mas nada menos que isso!
Krato estava entusiasmadíssimo metido na Internet em meu computador. Vinka
havia ido conhecer o centro do povoado. E o ex-montanhes disse que minha alma
gêmea quis ir ver algo de meu mundo com sua nova aparência e com seu domínio do
castelhano.
- Como conseguiu entrar na Internet, Krato? Eu não te dei minha senha...
- Qual, “AmoaVinka”? Há, que original... Me ocorreu um genioso truque que me
permite conhecer a senha de qualquer sistema computacional, Pedro – Desta vez
pronunciou meu nome de maneira correta.
Ruborizei-me um pouco, não sei se de raiva ou de vergonha pela sua intromissão
em minhas coisas, mas quando vi que ele estava folheando páginas na web da bolsa
de Nova York, a curiosidade pôde mais e lhe perguntei:
- Que está fazendo metido na bolsa de Nova York, Krato?
- Estou comprando café colombiano, porque agora está barato, mas na próxima
semana chuvas torrenciais farão estragos nas plantações da Colômbia, e então o preço
subirá nas nuvens. Ho, ho, ho!
Novamente me fazia ficar perplexo.
- E como sabe que vai haver grandes chuvas na Colômbia?
- Graças aos meus vastos conhecimentos sobre meteorologia. Ho, ho, ho!
Nesse momento pensei no assunto e de alguma maneira compreendi que o que
dizia Krato era verdade, que estavam dadas as condições para fortes temporais na
Colômbia dentro de uma semana. Ficou claro demais que, graças a enorme
quantidade de datas sobre este mundo que Ami nos havia proporcionado, nossos
cérebros podiam deduzir perfeitamente as condições climáticas de um futuro não
muito distante.
- E as zonas mais afetadas serão justamente aquelas onde se plantam cafezais –
disse minha avó. Ela também estava a altura desses conhecimentos superiores.
- Creio que temos solucionado definitivamente nossos problemas econômicos,
vovó... Mas você não tem documentos, não tem nome legal neste mundo, Krato.
Tampouco tem dinheiro... Como pode estar operando na bolsa?
- Eu não tenho nada disso, mas você sim. Estou operando com teus fundos e com
teu nome. Agora sou responsável de suas coisas porque você é menor de idade, como
Goro era o responsável por Vinka. Não, Ami?
- Tem razão, Krato. Deste ponto de vista das Autoridades Galácticas, tens razão.
- Mas eu não tenho dinheiro, não tenho fundos...
- Sei que os tem. Conta número 432837-1 do Banco Nacional. Não sabia?
- Não, de nada... Creio que está cometendo um erro, Krato.
- Se equivocas Pedro. Graças ao “meu sistema” pude entrar no serviço de imposto
deste pais. Ali me fixei na lista das contas bancárias. Te busquei por teu apelido e ali
estava. Assim, soube sobre os dados de tua conta. Depois entrei em seu banco pela
Internet, já sabe como, e neste momento estou fazendo uma transferência de fundos
para Nova York.
Minha avó interveio:
- Krato disse a verdade, Pedrinho. Vitor abriu para você uma conta onde deposita
dez por cento do que ele ganha com teus livros... Bom, segundo contas que só ele
conhece...
- Mas eu não sabia de nada...
- Claro, não te dissemos para não se entusiasmar com o dinheiro e ficando
perturbado, tendo em vista sua mania por jogos de vídeo game... Mas agora deve ter
bastante acumulado, uns...
- Dinheiro suficiente como para comprar uma casa e um automóvel. Nada
luxuoso claro – disse Krato – porém esse dinheiro será invertido em café, e na
próxima semana valerá o dobro. Ho, ho, ho!
Ami não parecia tão contente.
- Isso é especulação, Krato. O dinheiro do Pedrinho é limpo, veio em troca de um
bem prestado a muitas pessoas, mas o que vem da especulação não é dinheiro bem
conseguido, não há produzido nada, não há gerado nada. É um roubo da coletividade.
E já conhece sobre a lei de causa e efeito, a lei do bumerang...
- Mas isto é algo perfeitamente legal, menino dos asteróides...
- Legal ante as leis terrestres, de acordo ao sistema de intercambio de recursos
que não são justos, não ante o Universo, e menos ainda com o “truque” que significa
saber muito mais que os demais... Assim, é melhor que desfaça essa operação, Krato.
- Hum!... o pequeno estraga-festa sideral chegou justo antes de que eu fizeste clic
com o mouse em “aceitar”... Está bem, está bem. Ponho o cursor em “cancelar” e
anulada a operação então. “Clic”...
Vinka vinha chegando.
- Isto é maravilhoso. Me sinto como se fosse outra pessoa – disse , e veio me
abraçar. Novamente entramos nessa dimensão sem tempo até que...
- Exem...
- Oh, perdão.
- Para que os interrompes, Ami? Vêem-se tão felizes...
- Me falta pouco tempo, vovó.
Eu não podia entender como Krato havia logrado fazer tantas coisas tão
rapidamente, em menos de uma hora, e perguntei isso a ele.
- Que sei eu... Conheço tudo, os números de telefones, os sistemas mediante os
quais se organizam as coisas neste mundo, sou um campeão em informática, não
tenho nada que perguntar a ninguém, e se quero saber algo, sei perfeitamente onde
conseguir a informação. Fácil. Creio que vou gostar muito em viver neste mundo... O
comercio é “pecado”, Ami?
- Depende com que comercialize. Se o faz com qualquer coisa que faça dano as
pessoas, sim, é uma violação a Lei do Amor, mas se coloca coisas boas em lugares
onde antes não havia, e se ali há pessoas que necessitam dessas coisas, e não
especulas com o preço, então faz um bem, e isso não acarreta nada de mal de acordo
com o bumerang.
- Acarreta coisas boas, Ami?
- Sim, o ganho que se obtém, mas isso é tudo.
- Magnífico então, porque soube que em Burdeos estão oferecendo uma partida
de “vina”... de VINO de grande qualidade, de acordo com a classificação
internacional, a preço de pechincha, e já soube que um importador na Austrália está
interessado em um vinho dessas características. O negocio não é tão lucrativo como o
do café, mas pode incrementar nosso capital em uns sete e meio por cento em uma só
operação. Ho, ho, ho! Vamos nos divertir em ganhar muito dinheiro, crianças, eu me
encarrego.
- O fará bem – disse Ami sorrindo - e muito rápido lembrará que nasceu para
algo mais que “lucratividade”, e então vocês quatro poderão fazer coisas mais úteis
para a evolução deste mundo, graças ao enorme fluxo de conhecimentos que agora
possuem.
Eu aproveitei para mostrar a todos que agora também sabia o poema de Emerson,
e recitei sua continuação:
- “O poder que reside em cada ser
é novo na natureza
e ninguém senão ele sabe o que é que pode fazer
mas não o conhecerá até que o tenha tentado”
Minha avó estava muito contente.
- Então só falta uma identidade nova para Vinka e Krato.
- Apenas me falta fazer contato com gente da Confraternidade que trabalha no
Registro Civil deste pais, lhes proporcionarei suas impressões digitais e suas fotos,
assim que dentro de poucos dias lhes chagarão seus documentos pelo correio. Como
querem se chamar de agora em diante?
- James Bond! – disse Krato muito entusiasmado.
- Não seja ridículo. Busca algo que pareça da Europa Oriental, porque vocês têm
um pequeno sotaque que poderia parecer originário dessa região.
Krato buscou algo no enorme arquivo de sua memória, e encontrou dizendo:
Então me chamarei Petre Popescu. Provenho da Romênia, de Bucarest. E sou
torcedor do Rapid de Bucarest!... Ho, ho, ho!
Todos nós rimos, e Ami considerou que Krato havia elegido um bom nome.
- Trata então de aprender um pouco mais de Romeno, da dúvida...
- E eu me chamarei Nádia Popescu, e sou filha de Petre Popescu. Acha bom,
Ami?
- Perfeito, Nádia!
- Porém, meus amigos me chamam Nady... – disse caprichosamente, e nos
pusemos a rir.
Tudo estava solucionado, mas de repente, minha avó lembrou-se do colégio...
- Ami, no colégio essas crianças irão se aborrecer como uma ostra, porque já
sabem tudo o que lhes vão ensinar ali... e um milhão de coisas a mais...
- É verdade! Os professores vão parecer muito ignorantes...
Ami estava de acordo:
- Sim, seria uma tontice enviá-los ao colégio quando já não são duas crianças
como todos, mas podem dar exames privados, e assim teriam muito tempo para
escrever seus livros e fazer outras coisas importantes para a evolução deste mundo.
- VIVAAA!
(Não é qualquer um que se libera do colégio tão facilmente, e menos ainda tão
sem drama, sem que isso seja desgraça, irresponsabilidade, vadiagem ou falta de
vergonha... Bom, tampouco qualquer um viaja a outros mundos, nem encontra sua
alma gêmea e não tem a sorte de contar com um Ami-go como o meu)...
Chegou a noite, e também o momento de dizermos adeus.
A todos nós umedeceram os olhos ante a perspectiva de ver partir Ami.
- Não... não pode... snif... fica conosco... Ami? – perguntei-lhe muito triste. Ele
nos olhou com grande carinho, aproximou-se, nos abraçou e disse:
- Este pele se irá por um tempo, mas se olharem dentro de vocês, verão que ali
estou... Sempre estou.
Como nós seguíamos olhando com pena, ele exclamou:
- Levantem esse animo! Em menos de um ano virei buscar o que tenhas escrito,
Vinka, e os levarei a dar uma volta por Kia.
Isso nos reconfortou o coração.
Um pouco depois podíamos ver como a nave se afastava e se afastava, não para o
alto, senão para o horizonte, transformando-se em um ponto de luz cada vez menor.
A emoção nos provocou um nó na garganta, ainda que por outro lado estávamos
muito contentes, porque para nós quatro começava uma vida cheia de promessas de
felicidade.
O céu noturno, semeado de estrelas, estava completamente limpo. Então se viu
uma linha de luz rosa que se elevava desde o horizonte até as alturas, surgindo dali
um agrupamento de coraçãozinhos coloridos, como fogos artificiais, que se foram
esfumaçando lentamente.
Antes de começar a ficarmos melancólicos, Krato exclamou:
- GUAK!
- Que foi?
- JÁ SEI PARA QUE NASCI! Já sei o que tenho que fazer, o que temos que fazer,
melhor dizendo.
“Petre Popescu” estava eufórico de alegria. Nós o perfuramos com o olhar.
- Vamos preparar um projeto para ajudar a assentar as bases da futura coexistência
pacífica planetária, de acordo com as leis universais. Quando estiver pronto,
apresentaremos ante as Nações Unidas – Logo começou a rir e acrescentou: - E nos
olharão como loucos perturbados. Ho, ho, ho! Porém lutaremos, verdade?
- Verdade! – coroamos com grande convicção. Então minha avó disse:
- E depois prepararemos outro projeto para ajudar as pessoas a prestarem mais
atenção ao interno, ao crescimento interior, e, portanto, da humanidade.
Todos riram, sabendo que neste mundo essas coisas são vistas como grandes
delírios, pás nós também sabíamos que estávamos tocando a principal necessidade
deste mundo.
- E mais adiante apresentaremos outro para facilitar um futuro encontro entre
civilizações espaciais – manifestou Vinka muito entusiasmada, e todos voltamos a rir
ao imaginar as caras dos funcionários das Nações Unidas quando escutassem falar
desse projeto...
- E por ultimo, um não tão “delirado” – disse -. Trata-se de um plano para
incentivar a agricultura em tantas áreas que não se ocupam no mundo, e assim
termine a fome e a desnutrição definitivamente. Porque aqui não há superpopulação,
somo cinco ou seis bilhões, mas se as terras que não cultivam fossem trabalhadas
com a tecnologia atual, aqui caberíamos felizes e gordinhos OITENTA BILHÕES...
- É verdade! Exclamaram os três ao encontrar dados em sua memória. – “Muito
bem, crianças. Os pés na terra”... – escutamos claramente a voz do menino das
estrelas perto de nós. Usava pela ultima vez seu microfone direcional.
Como os quatro agora sabiam o mesmo, entre conhecimentos terrenos e
universais, consideramos que tínhamos um maravilhoso labor pela frente, e fomos
trabalhar cheios de entusiasmo e alegria.

F I M

CONTINUA.......

OBS:AMELIUS. ATENÇÃO IRAMOS HUMANIDADE DA TERRA MEUS IRMAOS E IRMAS ESTELARES QUE CHEGARAM A LER O LIVRO DE AMI ATE O FIM. PERCEBAM AIMPORTANCIA DESTA HISTORIA REAL E DE SEU COMPROMISSO QUANDO A HUMANIDADE O NOSSO COMPROMISSO O MEU DE DIVULGAR . SE POSSUEM BLOG OU ALGUM SITE . COLEM COPIEM O LIVRO DE AMI. IMPRIMAM. LEIA PARA SEUS FILHOS E IRMAOS..ESTA E UMA SEMENTE MUITO IMPORTANTE A SER PLANTADA NA HUMANIDADE DA TERRA COM ESTE LINDO ATO NESTE LINDO LIVRO NESTA LINDA HISTORIA REAL.

http://www.ebarrios.com/EB-Port/index.htm

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